O autor analisa o funcionamento discursivo do Museu da Língua Portuguesa na perspectiva teórico-metodológica da História das Ideias Linguísticas, associada à Análise de Discurso. Considera as relações de sentidos que esse museu mantém com a história da Língua Portuguesa, da produção brasileira de conhecimento linguístico e do processo de formação política e social do Brasil com suas políticas públicas. Metodologicamente, analisa o recorte que o museu opera: o que ele mostra como sendo a língua dos brasileiros e o que não mostra. Conclui que o Museu da Língua Portuguesa conforma relações equívocas e contraditórias entre língua, sujeito e Estado.
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